Sema participa de Seminário Internacional sobre Transição Energética no Mar

03/05/2024

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) esteve presente no "Seminário Internacional Transição Energética no mar: Desafios e Oportunidades para o Brasil", realizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) nos dias 29 e 30 de abril. O evento contou com a participação do assessor especial de gabinete Roberto Fortuna e do Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rosalvo Junior, representando a secretaria. Juntamente com representantes da Superintendência de Estudos e Informação (SEI).

Sediado nas sedes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), o seminário contou ainda com 36 representantes de entidades governamentais, empresariais e acadêmicos, incluindo o Secretário Geral da Organização Marítima Internacional (OMI) da Organização das Nações Unidas (ONU), Arsenio Dominguez, que fez a apresentação de abertura do evento, que teve como objetivo alertar os principais atores e responsáveis pelas tomadas de decisões sobre a urgência, magnitude e velocidade da transição energética no mar, destacando as vantagens competitivas do Brasil na substituição dos combustíveis fósseis por alternativas verdes. 

Além disso, buscou-se delinear as bases para a construção de um Plano Nacional para a Transição Energética no Mar, a articulação na formação de um Comitê de Alto Nível para lidar com os temas relacionados e o cumprimento da meta da OMI para zerar as emissões na navegação mundial até 2050. Para Fortuna, o desafio representado pelo volume de recursos necessários para investimentos está diretamente ligado a ampla gama de medidas regulatórias, de financiamento e tecnológicas exigidas.

Já para Rosalvo, o seminário destacou o potencial da Bahia e do Brasil na implementação de uma agenda de transição energética, enfatizando a importância de considerar as especificidades locais e geográficas do país na definição de sua matriz de combustível para transporte. “o seminário ficou evidenciado que não podemos ficar presos com apenas uma opção de combustível, pois não há uma única solução. E que o país não pode copiar as alternativas dos outros países, devendo ter como fundamento de sua matriz de combustível para transporte as suas especificidades locais e geográficas, especialmente considerando ser um país tropical.”, disse.

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